quinta-feira, 31 de março de 2011

SITES DE COMPRAS COLETIVAS INVADEM A MODA

Os sites de compras coletivas, que estouraram em 2010 e viraram mania entre os internautas, acabam de chegar à moda. Recém-lançados na rede, o www.meninasclub.com.br e o www.modait.com.br reúnem marcas bacanas de roupas e acessórios e bons descontos. Neles, você pode comprar, por exemplo, um voucher que dá direito a R$ 300 reais em compras em determinada loja pagando até menos da metade deste valor.

Eles seguem a mesma lógica do modelo de negócio das compras coletivas: vão oferecer oportunidades toda semana, com um descontos que pode chegar a até 60%, limitando o tempo de acesso para arrematá-las. Feita a compra, você imprime o seu voucher (que também tem validade limitada, variando entre um e dois meses) e segue até a loja para escolher as peças – todas da coleção do momento. Ou seja, você pode comprar a roupa da estação pagando um preço especial, sem ter que esperar por uma liquidação. Já passaram por esses endereços virtuais marcas como Maria Bonita Extra, Juliana Manzini, Vi and Co e Fernanda Shammas. “Nossas próximas parcerias serão com a CLB Store, Carol Arbex, Corso Brasil e Masqué, entre outras”, conta o empresário Caio Arruda Miranda, responsável pelo
www.modait.com.br.

Tanto o Meninas Club quanto o Moda It têm menos de um mês de vida. Mas já estão fazendo barulho por conta da maneira que escolheram para divulgação. Ambos se associaram à blogueiras de moda e são elas quem acabam passando o site adiante. “Com isso, a ideia é atingir um nicho de público bem específico”, diz Caio Braz, que toca, junto com a estilista Pitchu Santini, o
www.meninasclub.com.br . São também as blogueiras que os ajudam a fazer a curadoria das marcas escolhidas para entrar nos sites. “Elas sabem o que é bacana no momento e têm um público leitor que nos interessa, aquele que não está somente em busca de um desconto, mas também de conhecer novas marcas e que possa ser fidelizado por elas”, afirma Caio Miranda.

Em ambos os sites é possível ter uma ideia do que você vai encontrar nas lojas, já que eles disponibilizam vídeos com lookbooks e fotos das coleções atuais das marcas parceiras. Já na loja, com o voucher em mãos (que demora, em média, dois dias para ser disponibilizado), você passa a seguir a política de compra da marca escolhida. Pode até trocar a peça depois, se assim for permitido. Caso se arrependa da compra da oferta, os sites fazem o estorno da cobrança. Por enquanto, o
www.modait.com.br tem feito parcerias com marcas que têm endereço só em São Paulo, mas a ideia é alcançar em breve outras cidades do país. Já o www.meninasclub.com.br, embora ainda não divulgue as próximas marcas com as quais deve trabalhar, promete continuar indo além dos limites de São Paulo, como na parceria com a Maria Bonita Extra, que atingiu lojas em três estados.

Fonte: Marie Claire

UM ANO DE COMPRAS COLETIVAS NO BRASIL


Há exatamente um ano, o Peixe Urbano – o primeiro serviço de compras coletivas do Brasil – era anunciado ao público. O modelo de compras coletivas foi a grande novidade da Internet em 2010 e tomou o mundo de assalto. No Brasil, empresas como Peixe Urbano, ClickOn e Citybest ocuparam o espaço inicial. Enquanto isso, nos EUA o Groupon se tornava o foco das atenções (depois do Facebook, claro), sendo cortejado pelo Google, em um negócio que não se concretizou.

No final de 2010, o jogo ficou sério com a
entrada do Groupon no mercado brasileiro. Logo depois, no início de 2011, o ClickOn iniciou a sua expansão internacional, e o Peixe Urbano recebeu um aporte de capital que permitiu uma grande expansão de suas operações nacionais. E depois de desistir do Groupon, o Google lançou um novo serviço de compras coletivas, o Google Offers. Mas junto com tanto sucesso, há também alguns problemas que podem limitar o crescimento do negócio a longo prazo.

Problemas da Compra Coletiva
Ninguém pode discutir o sucesso dos derivados do Groupon, porém é evidente que pelo menos para os “early adopters“, o modelo já está se desgastando. Usuários reclamam principalmente de duas coisas: da forma de abordagem, através de correio eletrônico em massa (


O Futuro das Compras Coletivas
O modelo de compras coletivas ainda tem muito espaço para inovação. Uma de suas forças é trazer um pouco mais do mundo real para os negócios Web. As empresas de compra coletiva tem uma estrutura bem diferente de uma startup 100% virtual, pois dependem de força de venda local para levantar oportunidades em cada cidade atendida. Se por um lado isso complica a operação, por outro abre novas possibilidades de negócio.

Há também espaço para inovações técnicas, especialmente para melhorar a precisão de seu sistema de abordagem de clientes. A abordagem de email em massa pode ter sido apenas um passo necessário no começo do negócio, para ganhar volume, mas com massa suficiente de usuários, é possível começar a pensar em processos mais otimizados e inteligentes, e que também sejam menos cansativos para o usuário. A integração com outras ferramentas como Twitter e Facebook também já está sendo melhor explorada, mas ainda tem muito mais espaço para inovação.

Finalmente, o próprio perfil das ofertas ainda pode melhorar muito. Há um limite em quantos finais de semana em pousada uma pessoa possa contratar (e usar). Novos produtos e formas de promoção podem revitalizar o formato e ajudar a manutenção de sua expansão. Isso seria bom para todo mundo – afinal, quem não gosta de ganhar desconto?

Fonte: Readwriteweb
para não dizer spam), e da baixa relevância do mix de produtos ofertados.

O primeiro problema é consequência da dependência do email do usuário como canal de comunicação. O email é para muitas pessoas uma ferramenta de comunicação importante, que exige atenção concentrada para manter a caixa postal sob controle. Os emails diários de oferta – que inicialmente são muito bem vindos – aos poucos se tornam um problema. É possível que os serviços consigam inovar nesta frente, explorando mecanismos mais inteligentes de abordagem (o que já vem ocorrendo, como por exemplo através do apoio de mídia de massa, ou de tópicos de Twitter). Ainda existe muito espaço para inovação nesta frente.

Já o segundo é mais complicado, porque depende do comportamento dos usuários. Os serviços de compra coletiva se tornaram muito populares porque eles estimulam a compra por impulso, do tipo “oferta irresistível” (pacotes de viagem, tratamentos de beleza, vouchers de restaurantes, etc.). A fórmula é muito repetitiva, e traz vários problemas. Muita gente compra e não consegue usar no prazo ou nas condições indicadas (o que abre espaço para a venda de cupons de segunda mão, que são outro negócio derivado). Os produtos são supérfluos, o que amplifica a percepção de “spam” nas mensagens diárias. E finalmente, há os casos de compulsão, que trazem uma conotação negativa do produto como algo desnecessário ou até indesejável.

terça-feira, 29 de março de 2011

EMPRESAS TÊM PREJUÍZO COM SITES DE COMPRA COLETIVA

Com o apelo de atrair novos clientes, ofertas na internet podem ter efeito negativo se forem feitas sem planejamento


Naiana Oscar - O Estado de S.Paulo

Dona de uma pousada na cidade de Pirenópolis (GO), Marta Carvalho foi apresentada no fim de 2010 às maravilhas que um site de compra coletiva poderia proporcionar ao seu negócio. Teria a chance de vender centenas de diárias com desconto pela internet, atrair clientes, ocupar os quartos durante a semana e tornar a pousada conhecida sem investir um tostão em marketing. Fechou negócio na hora - antes de calcular os transtornos que poderia ter dali para frente.

Em uma semana, a promoção estava no ar: duas diárias com café da manhã pelo valor de uma. O desconto começou a ser divulgado à meia-noite de uma segunda-feira. Marta estava dormindo e só soube pela manhã, ao ser acordada por uma funcionária desesperada, que 600 pessoas haviam adquirido o cupom promocional no site de compra coletiva. A pousada tem apenas 12 apartamentos. "Entrei em pânico", lembra. "As pessoas começaram a ligar ao mesmo tempo e ficaram revoltadas quando viram que não podíamos atender."

Marta quase quebrou: teve de pedir o cancelamento da promoção e se certificar de que o site devolveria o dinheiro para todos os clientes. Foi obrigada a prestar contas ao Ministério Público e, após três meses, ainda convive com a implacável memória do Google - uma simples busca escancara a experiência desastrosa da empresária. "É um exemplo emblemático de que anunciar em sites de compra coletiva nem sempre é bom negócio", diz o consultor de empresas Adir Ribeiro. "Ao contrário, pode ser um verdadeiro tiro no pé."

O conceito de compra coletiva surgiu nos Estados Unidos, em 2008, e desembarcou no Brasil no início do ano passado. Os sites oferecem descontos em produtos e serviços que só serão válidos depois de atingirem um número mínimo de interessados. O modelo de negócio virou febre: já existem mais de mil sites como esses no Brasil.

Cautela. Não há dúvida entre consultores de marketing de que a compra coletiva pode realmente ser uma ferramenta de publicidade interessante para micro e pequenos empresários, que dificilmente reservariam parte do faturamento para investir em marca. "Eles pagam a publicidade com produtos e serviços", diz o consultor do Sebrae SP, João Abdalla Neto. "Mas é preciso ter cautela."

E fazer contas para responder perguntas básicas: quantos clientes a mais o estabelecimento é capaz de receber? Há funcionários suficientes para atender à demanda extra? Há linhas de telefone para agendar as reservas? Qual será o investimento?

Sim, porque, na prática, o empresário faz um investimento. A maioria dos sites de compra coletiva fica com mais de 50% do valor da oferta, que já está abaixo do preço normal. As empresas se sujeitam a receber um valor inferior ao de custo para ganhar publicidade no mailing dos sites de compra coletiva e ganhar novos consumidores.

Sem planejamento e eficiência, no entanto, o empresário pode ser surpreendido pelo efeito contrário, perdendo fregueses de longa data. Foi o que aconteceu com o Big X Picanha, responsável pela maior promoção já realizada no Brasil por um site de compra coletiva.

A rede de fast-food vendeu 30 mil cupons em menos de um dia: um sanduíche, com petit gateau, de R$ 26,90 por R$ 7,90. "Fizemos reuniões de emergência com gerentes, contratamos temporários, mas não foi suficiente", disse o diretor de marketing da rede, Hélio José Poli.

Em algumas unidades, o tempo de espera para sentar chegou a duas horas. Em outras, faltou ingrediente para o preparo da sobremesa. A empresa teve de planejar uma ação para reconquistar clientes insatisfeitos. Apesar dos transtornos, Poli diz que o resultado final foi positivo. A rede já está pensando numa nova oferta, com uma estratégia diferente da primeira. Essa terá pré-reservas para dias de menor movimento e será feita só com produtos que sejam especialidade da casa (o petit gateau não era).
Fonte: Estadao

domingo, 27 de março de 2011

O "GANHAR SEMPRE" DOS SITES DE COMPRAS COLETIVAS


Há um aspecto da compra coletiva na web que intriga a psicologia. "A primeira associação que me ocorre é um aspecto na navegação que, de modo geral, gera certa condição psíquica diferente de quando está se fazendo uma compra presencial, algo muito próximo da condição onírica, de um certo estado alterado de consciência", explica a professora Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática (NPPI) da Puc de São Paulo.

Ao ver um anúncio de desconto nos sites de compra coletiva, o internauta, na avaliação da psicóloga, pode se sentir como se estivesse usando determinado produto e serviço e é fisgado pela urgência da promoção.

"É como se a minha censura e capacidade de análise fossem rebaixadas e eu ficasse à mercê dessa condição, em que o internauta mergulha nesse universo paralelo."

Muitas vezes a reação às ofertas muito lembra as armadilhas dos spams mal intencionados, que contém vírus de programação. "É um impulso para se obter vantagens. É tirar vantagem, seja o que for, numa tendência de se aproveitar da situação."

Fonte: O diário.com

sábado, 26 de março de 2011

ARROGANCIA E PREPOTÊNCIA DIFICULTAM RELAÇÕES AFETIVAS


por Francine Moreno

Falar sobre prepotência e arrogância é embaraçoso. Comportamentos considerados negativos, infelizmente ainda estão muito ativos. Allan Kardec disse certa vez que “tais características são chagas espirituais ligadas ao orgulho, mas passíveis da cura libertadora no caso de se querer estabelecer sob as promessas da palavra e do exemplo de Jesus”. O que confirma o valor e poder das palavras. Ao explicar os dois comportamentos, especialistas afirmam que é comum confundi-los, pois ambos estão entrelaçados e ligados a outros sentimentos também negativos, como a vaidade. “Em ambos, o indivíduo acaba por ter um difícil relacionamento interpessoal, pois apresenta tanto apego às suas convicções que acaba por perder o senso da realidade, mantendo uma postura imponente, com negação de sentimentos, desprezo aos esforços alheios, e afinal, sente-se sempre auto-suficiente nas suas decisões”, afirma a psicóloga clínica Claudia Ribeiro Rodrigues.

Mas antes de pensar o que seria uma pessoa arrogante ou prepotente é fundamental dizer que estas definições dão algumas pistas de como uma pessoa não deve se comportar e a origem errada destes padrões. Para a psicologia, quando se fala em arrogância e prepotência deve-se pensar no conjunto de reações que define como tal. “Assim, é possível focar nosso olhar no processo pelo qual a pessoa passa, entendendo a importância de que se considere estas atitudes pelos seus resultados”, afirma Fernando Cassas, psicólogo do Núcleo Paradigma, mestre em psicologia pela PUC/SP e professor da Faculdade FTS. Para entender melhor o efeito dos atos, Cassas explica que a prepotência se refere a uma pessoa que conta vantagem daquilo que possui, que conta características suas de uma maneira exacerbada, e fala sempre para as pessoas das suas conquistas e vitórias. Já a arrogância está ligada a alguém que se comporta de uma forma autoritária e despótica. “Uma pessoa que abusa da situação na qual está inserida de maneira a criar uma relação de inimizade com as pessoas ao seu redor”, diz Cassas.

Em muitos casos, as duas formas podem coexistir na mesma pessoa. O que diferencia é a questão do poder. Há pessoas arrogantes que não são necessariamente prepotentes, não tentam impor ao outro sua maneira de ser ou de agir, nem regra alguma, porque não têm poder na relação. “Ambas podem ter a ver, no fundo, com um sentimento de que não se é tão bom assim como pessoa, apesar das aparências serem ao contrário. Enfim, pode ser uma atitude defensiva que, no fundo, esconde um grande complexo de inferioridade”, explica Thays Babo, psicóloga clínica, mestre em psicologia pela PUC-Rio e pós-graduanda em psicologia junguiana pelo IBMR. Mas você pode se perguntar: Por que algumas pessoas escolhem tais características e comportamentos? A psicóloga Thays afirma que nem sempre é uma escolha consciente. Muitas vezes é um padrão familiar, que se relaciona assim com o mundo, e a pessoa copiou porque funcionava. Pode também estar relacionado com a impressão de ser superior aos demais. “Nem sempre estará ligado à capacidade econômica, pode ser uma arrogância intelectual ou estética”, afirma.

Thays explica também que decididamente, não é uma escolha saudável, e pode, na verdade, ser uma maneira de defesa, no fundo, nem acreditando que seja melhor do que os demais, mas funciona como uma couraça para que seja inatingível e não entre em contato com sua própria inferioridade. “Muitas vezes, a pessoa tem ganhos secundários, a curto prazo, com este modo de ser e segue assim, enquanto não for ameaçada.” Baseada nestas informações, a psicóloga Claudia Rodrigues faz um alerta: “Tanto a arrogância como a prepotência são consideradas defesas para camuflar uma insegurança, mas ao sentir-se mais seguro, essas defesas se diluem.”

Mudança de comportamento aflora felicidade
O problema maior de ser prepotente ou arrogante são as conseqüências causadas na estrutura emocional. “Essas pessoas acabam por desenvolver um sofrimento mental devido à busca incessante, sempre tentando superar seus limites, exigindo de si mais do que conseguem e sentindo-se responsáveis por todo bem que se fazem”, explica a psicóloga Claudia Rodrigues. Para uma mudança gradual e sem medos, é preciso entender que ambos comportamentos são difíceis de combater no outro. Em si mesmo, precisa de consciência e vontade do indivíduo, que deve detectar isto em si e querer investigar as causas, o que o levou a assumir estes traços, o que ganha e o que perde com isto. “Se chegar a fazer uma psicoterapia, seja pela queixa que for, ao longo do processo, quem atende percebe e pode trabalhar como isto se dá nas relações que estabelece no mundo e quais são as conseqüências”, afirma a psicóloga Thays Babo.

Thays afirma que todas as abordagens da psicologia podem tratar estes traços, ainda que usando técnicas diferentes. Ser feliz também é questão de escolha: pode-se optar por continuar feliz na inconsciência (ainda que seja uma felicidade ‘fake’). Entretanto, serão mais felizes, autenticamente, se combaterem estas características em si, e a psicoterapia ajuda a clarificar, apesar de ser um processo que pode ser doloroso, inicialmente. “Afinal, os relacionamentos são revistos com uma outra luz e coisas que não estavam perceptíveis vão aflorar. Mas a médio e longo prazos os relacionamentos ganham qualidade e autenticidade.”

SAIBA MAIS:



:: Arrogância é uma característica negativa relacionada à presunção e ao orgulho. Uma pessoa arrogante incomoda e humilha aqueles com quem se relaciona

:: Prepotência remete à potência, ou seja, ao poder, e está ligada a uma questão hierárquica ou econômica

:: A pessoa prepotente abusa do poder que tem, seja na esfera que for, ou da autoridade que exerce, ainda que temporariamente. Alguns sinônimos seriam tirânico e despótico

:: Por meio das técnicas psicoterápicas, os psicólogos podem auxiliar as pessoas a enfrentarem o que as incomoda, tornando o convívio social mais saudável para elas e a sociedade que as acolhe

Fonte - Claudia Ribeiro Rodrigues, psicóloga

ARMADILHAS DO MERCADO DE SITES DE COMPRAS COLETIVAS


Muito se tem falado nos últimos meses sobre sites de compras coletivas e como montar um site de descontos. Para muitos empreendedores, que não possuem uma experiência maior no ambiente de negócios da web, o empreendimento é considerado fácil e com baixo nível de risco. O problema é que foram criados alguns mitos em relação aos sites de descontos e muitas pessoas tem se enganado em relação a verdadeira dimensão de um negócio destes, o que pode acarretar desagradáveis e custosas decepções. Vejamos então o que é mito e o que é verdade no mercado de sites de compras coletivas.


O mercado é muito grande e tem lugar para todo mundo

Falso – O mercado possui sim um limite de satisfação. Também na web os mercados ficam saturados. O modelo atualmente utilizado no Brasil, de sites de compras coletivas que atuam em todas as áreas, já dá sinais de cansaço. A saída será a criação de sites regionais e a segmentação por produtos ou serviços, além é claro dos nichos de mercado que para o comércio eletrônico como um todo tem sido uma ótima oportunidade. Dos mais de 500 sites de compras coletivas existentes no Brasil até a data desse artigo, menos de 50% estarão em atividade daqui a 18 meses.


Os anunciantes sabem o que estão fazendo

Falso - Muitos anunciantes procuram os sites de compras coletivas para "fazer caixa" e não para divulgar o seu negócio. O resultado é uma avalanche de reclamações e usuários decepcionados com as ofertas veiculadas nos sites de descontos. O anunciante deve ser conscientizado sobre a verdadeira função de uma promoção em um site de compra coletiva. A equipe de vendas deve ser bem treinada para que os resultados sejam satisfatórios para o site, seus anunciantes e futuros clientes.


A equipe de vendas é fácil de ser formada
Falso - Uma equipe de vendas para um site de compras coletivas precisa ser bem treinada e ter conhecimento pleno do ambiente web e funcionamento dos sites de descontos. São profissionais que estarão lidando com um produto relativamente novo e muitas vezes desconhecido dos anunciantes e por isso devem dominar todas as etapas do negócio e suas nuances. É função da administração do site capacitar estes profissionais para que possam atuar em sintonia com as estratégias de marketing elaboradas pela administração, tanto no ambiente físico quanto digital.


A gestão do negócio é simples
Falso – O gestor de um site de compras coletivas deve ser altamente capacitado nas áreas que envolvem um site de compra coletiva como o marketing digital, email marketing e redes sociais. Quem faz o sucesso de um site de descontos é o planejamento estratégico e não as medidas paliativas para solução de questões pontuais. O ambiente de um negócio desse tipo é o digital e por isso os administradores devem entender exatamente o que acontece nesse universo.


O mercado precisa de algo novo
Verdadeiro – Se você seguir o verdadeiro "estouro da manada" em que se transformou a onda de criação de sites de compras coletivas sem inovar em nada, é bem provável que você seja atropelado pelos custos e falta de anunciantes e acabe pisoteado pelos grandes players do mercado.


Os custos de criação não são tão altos
Verdadeiro – Como dissemos em nosso artigo sobre o custo de criação de um site de compras coletivas, o investimento em sistemas, instalação e configuração está em torno de R$ 15.000, podendo variar para mais conforme a magnitude do projeto. Mesmo assim, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente no que diz respeito à procedência do software a ser utilizado e em relação a equipe técnica que será contratada. Um site desses não é coisa para "sobrinho".


Os custos de divulgação não são tão altos
Falso – O custo com divulgação é o maior dentro da estrutura de investimentos de um site de ofertas. O marketing digital não tem nada de barato. Links patrocinados como AdWords e Facebook Ads podem consumir rios de dinheiro em poucas horas. A estrutura para o marketing em mídias sociais também é bem cara, principalmente em termos de salários de profissionais qualificados para a gestão desse tipo de campanha. A falha nessa etapa do negócio é fatal para o sucesso do projeto, uma vez que os sites de compras coletivas tem consumo intensivo de recursos de marketing.

Na hora de montar um site de compras coletivas, tente recolher o máximo de informação possível para não ser iludido por um cenário que não corresponde à realidade.

Alberto Valle, consultor e instrutor do Curso de E-Commerce

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMPRAS COLETIVAS: FERRAMENTA DE FIDELIZAÇÃO?



Por Bette Romero Burlamaqui

Sabedor que sou usuária contumaz das compras coletivas, meu amigo Paulo me ligou para alertar: “compras coletivas? Nunca mais”!

Estranhei o desabafo e quis saber as razões. Ele contou que comprara uma promoção em um rodízio japonês, na Zona Sul do Rio. Ao chegar com a mulher, informou sobre os cupons de compra coletiva e aguardou. Mas, ao perceber que pessoas recém chegadas eram passadas à frente, questionou e foi informado: “clientes normais têm prioridade”.

Pessoalmente, já tinha ouvido histórias de tratamentos de beleza vendidos “gato por lebre”, passeios náuticos em embarcações velhas e superlotadas e produtos com problemas, mas ser considerado cliente de segunda categoria é demais para qualquer um.

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Ônus e Bônus

Que as compras coletivas viraram uma verdadeira febre é incontestável. Tanto que até os gigantes Google e Facebook estão entrando neste mercado. No Brasil, surgiram entre 2009 e, hoje, estima-se que mais de 700 sites ofereçam serviços e produtos por valores até 80% menor.

Mas, como nada é perfeito, esta expansão não está sendo acompanhada por um treinamento adequado do corpo funcional, para atender um número X vezes maior de clientes, no mesmo período. Pior: comerciantes e prestadores de serviços veem o usuário de compra coletiva como um cliente menor, que só conseguiu ir ao estabelecimento através do desconto. Estes negociantes só enxergam o aumento no faturamento e, como se estivessem diante de uma fonte inesgotável de lucro, agem como se o atendimento e o serviço prestado não tivessem a menor importância.

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Cliente discriminado

De acordo com dados do Reclame Aqui, os maiores sites de compras coletivas no País (Clube Urbano, Peixe Urbano, Imperdível, Click On, Oferta Única, Brandsclub e Privalia) somaram 8.500 reclamações nos últimos 12 meses. E a reclamação mais freqüente é, justamente, a discriminação dos que usam esse tipo de oferta.

“Alguns clientes se sentem discriminados nos estabelecimentos porque o empresário não enxerga os sites de compra coletiva como um canal de publicidade, mas sim como um canal de vendas”, explica Maurício Vargas, diretor do site.

Os sites de compra coletiva, como as mídias sociais, chegaram para ficar. E o aumento exponencial de clientes exige o aumento proporcional na qualidade do produto/serviço prestado. As compras coletivas permitem, além do aumento nas vendas, a divulgação do estabelecimento. Isto porque, o novo cliente, que chegou até o estabelecimento através da compra coletiva, é consumidor potencial para os outros artigos da casa, além de voltar a utilizar os que conheceu. Ou seja: uma grande oportunidade para conquistar o novo freguês. Mais: se o novo cliente ficar satisfeito vai indicar o seu produto/serviço para amigos e parentes, aumentando ainda mais a clientela.

Porém, para se beneficiar deste novo nicho é preciso valorizar o cliente de compra coletiva. Ele é, hoje, o cliente fiel de amanhã. E para auxiliar nesta tarefa, aproveite para conhecer Sistema de Análise de Mídia, que além de acompanhar, mensurar e avaliar a sua presença nas mídias, afere e analisa eventuais reclamações. Link: http://www.background.com.br/analise_midia.php

Bette Romero Burlamaqui é jornalista e professora universitária

quinta-feira, 24 de março de 2011

SITE DE COMPRAS COLETIVAS VENDE ATÉ "DISQUE-MÉDICO"

Desde segunda-feira um site de compras coletivas vende, ao lado de diárias de hotéis e cabeleireiros mais baratos, um serviço de orientação médica por telefone. Associar medicina a promoção é irregular, afirma Desiré Carlos Callegari, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A promoção "Dr. Responde" oferece dez ligações com validade de um ano por R$ 44,50. Até as 18h de ontem, 317 pessoas haviam comprado o serviço. Foram oferecidos 100 mil cupons (equivale a um milhão de orientações).

A descrição do "produto" diz que o cliente terá acesso a médicos "sem carência, sem fila, sem hora marcada". Também promete solucionar dúvidas sobre remédios.

O serviço, diz o site, está respaldado no artigo 37 do código de ética do CFM: "O atendimento à distância dar-se-á sob regulamentação do CFM", ou seja, deve ser submetido à avaliação.

Mas o Dr. Responde não foi submetido a avaliação nenhuma. "A orientação médica é legal", entende Ricardo Marceliano, um dos sócios da empresa Viver Benefícios, responsável pelo serviço.

Fonte:Folhapres




PRINCÍPIOS FERIDOS
Segundo o CFM, serviços de consulta telefônica são irregulares e antiéticos, e houve uma interpretação errada do código de ética. Além do mais, serviços médicos não podem estar vinculados a cupons de desconto.

Em sua defesa, Marceliano diz que não são feitos diagnósticos, prescrições nem consultas. Segundo ele, "200 profissionais", entre atendentes, médicos e enfermeiros, participam do recém-criado Dr. Responde.

O empresário diz que o médico pode "acertar" a dosagem de um remédio em uso, já prescrito anteriormente.

Para o CFM, prescrição ou mudanças de medicação por telefone são vedadas, salvo quando o médico está impedido de ver seu paciente.

O site da promoção afirma que o aconselhamento por telefone evita o deslocamento até o consultório e dá suporte a pacientes crônicos.

Para Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, o serviço fere o princípio básico da relação presencial entre médico e paciente.

"O médico tem que examinar e apalpar o paciente, perguntar sobre antecedentes para saber que conduta tomar." Segundo ele, a promoção é "explora a falha do sistema de saúde público".

Luis Fernando Penna, clínico do Sírio-Libanês, diz que propaganda de saúde não é ética. "Há que se buscar a humanização da medicina, não a banalização."

REGULAMENTAÇÃO
Segundo o Ministério da Saúde, cabe ao CFM regular a atividade.

O ministério afirma que já há um serviço de orientação gratuita por telefone em caso de emergência, mas diferente do oferecido no site de promoção.

No Samu (serviço de urgência), que atende pelo telefone 192, há um médico que pode esclarecer sobre a necessidade ou não de procurar um hospital ou chamar uma ambulância. O médico também diz o que fazer até o atendimento chegar.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 23 de março de 2011

COMERCIO ELETRÔNICO GERA DEBATE SOBRE MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO

 


Nessas duas décadas, o comércio brasileiro passou por uma grande transformação, especialmente em relação à evolução da tecnologia. O advento da internet e do comércio eletrônico alterou profundamente o relacionamento entre empresas e clientes, o que leva os legisladores e entidades de proteção aos consumidores a debaterem a necessidade de uma renovação nas regras.

Hoje em dia, as vendas através da internet representam uma das fatias mais importantes e lucrativas do varejo nacional. De acordo com dados da e-bit Informação, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, o setor faturou R$ 15 bilhões em todo o País em 2010, volume superior ao de todos os shopping centers do estado de São Paulo. Além disso, mesmo quem não realiza compras virtuais acaba muitas vezes sendo influenciado pela rede. “Estima-se que mais de 50% das vendas no varejo hoje sejam influenciadas pela internet”, afirma Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.

A fim de deixar o CDC mais atualizado em relação aos novos tempos, o Senado chegou a formar uma comissão no final do ano passado que pretende implantar alterações na legislação de proteção aos consumidores. Entre as mudanças sugeridas está a implementação, por meio de lei complementar, de uma regulamentação das operações comerciais pela internet. A necessidade da legislação é destacada por Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente da comissão, que lembra que em 1990, quando foi promulgado o CDC, o comércio virtual não existia e, por isso, “nem sequer se colocavam tais assuntos, devido à perspectiva tecnológica da época”.

No entanto, para representantes dos órgãos de defesa dos consumidores, as relações de consumo no comércio eletrônico já estão definidas pela atual legislação. “Não é preciso existir um novo direito do consumidor por causa da internet. Todos os princípios já estão no CDC, a web apenas potencializa o poder dos clientes em ter mais autonomia na hora de reclamar, comprar, ser mais crítico e se comunicar com outros consumidores”, explica Guilherme Varella, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Para o especialista, a maior necessidade legal seria a de garantir a proteção e sigilo dos dados fornecidos na rede pelos consumidores. O advogado lembra que, muitas vezes, quem realiza compras eletrônicas não se preocupa com a forma como as informações que fornece estão sendo usadas pelas empresas. “É um erro achar que não somos monitorados, muitos sites possuem cookies - grupo de dados trocados entre navegador e servidor armazenados em arquivos - que retiram informações, enviadas para um banco de dados e que são usadas para fazer propaganda direcionada. Até hoje isso ainda não é regulado”, destaca.

Atualmente, essa questão é um dos temas que deve fazer parte do marco civil da internet. A proposta, que está atualmente na Casa Civil, define direitos e responsabilidades de usuários e provedores. As normas para garantir a privacidade dos cidadãos na rede mundial deverão ser complementadas, segundo o Ministério da Justiça, por um anteprojeto de lei que trata da proteção de informações pessoais em bancos de dados.


Redes sociais mudam relações entre clientes e empresas
Outra mudança trazida pela internet são as novas formas para que os consumidores possam exigir o cumprimento de seus direitos. Segundo o advogado do Idec Guilherme Varella, antes da chegada do mundo virtual, o comprador era um agente passivo, apenas recebendo produtos e assimilando informações, e tinha dificuldade de expressar sua insatisfação quando necessário. “Agora, principalmente, com as redes sociais, ele tem um caminho mais fácil para se comunicar, expressar sua opinião e dialogar com outros consumidores. As empresas se sentem cada vez mais acuadas diante dessa nova dinâmica”, afirma.

Um exemplo recente dessa tendência foi o caso do vídeo postado pelo consumidor Oswaldo Borrelli no YouTube contra a Brastemp. No segundo semestre do ano passado, o servidor público de Santana de Parnaíba (SP) chamou duas vezes a visita técnica da empresa para consertar um defeito em sua geladeira. Sem resultado, Borrelli ficou mais de 90 dias sem conseguir com que a empresa resolvesse o problema ou trocasse o aparelho.

Então o consumidor perdeu a paciência. Após denunciar a empresa no Procon, o servidor decidiu arrastar o eletrodoméstico até a frente de sua casa e colocar um cartaz acusando a Brastemp de falta de respeito com os seus consumidores. Antes disso, já havia feito mais de 10 ligações para o SAC da empresa, sempre sem resultado. “Só me davam respostas padrão, e no dia seguinte tinha que repetir a mesma história”, declara.

No dia em que fez seu protesto na rua, Borrelli pediu para sua filha gravar um vídeo, apelando para que os internautas divulgassem o problema que estava enfrentando. O registro foi então colocado no site YouTube e divulgado no Twitter. A gravação ganhou tanta audiência em um tempo tão rápido que obrigou a fabricante a se desculpar publicamente pelo defeito e pelo mau atendimento, a ressarcir o dinheiro investido e a trocar o refrigerador, resolvendo o caso no dia 24 de janeiro. “Nós, as pessoas que estão por trás da Brastemp, nos sentimos muito frustrados quando uma falha como a cometida com o senhor Oswaldo acontece, porque todos os nossos consumidores são igualmente importantes”, declarou a empresa em nota.

Quando divulgou seu problema na internet, Borrelli tinha apenas 16 seguidores em sua conta no Twitter. Hoje tem mais de 3,4 mil, e o vídeo postado é o primeiro que aparece no YouTube ao se pesquisar a palavra Brastemp. “O prejuízo que isso causou na imagem deles é muito grande. As empresas têm que atender rapidamente aos consumidores, porque eles têm uma arma eficiente nas redes sociais”, comenta Borrelli.


Uso da web para reclamar deve ser último recurso, afirma especialista

Embora aprovando o uso da internet para a divulgação dos problemas enfrentados pelos consumidores, especialistas acreditam que as redes sociais devem ser o último recurso a ser utilizado. “As empresas são obrigadas a ter uma estrutura de atendimento ao consumidor e ele precisa registrar sua reclamação nos órgãos competentes, como o Procon, para que sejam questionadas legalmente quando desrespeitam seus direitos”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

Maria Inês lembra que existem muitos vídeos e comentários na rede falando de dificuldades enfrentadas com produtos e serviços. No entanto, sem um registro oficial no Procon ou outros órgãos responsáveis, muitos desses problemas ficam sem solução. “Na internet os consumidores acabam extravasando suas angústias, mas esquecem de fazer uma denúncia formal. Alguns produtos, por exemplo, precisam ser retirados do mercado e isso é o poder público quem faz”, explica.

Além disso, a possibilidade de realizar declarações anônimas em vários sites também pode prejudicar a verdade sobre certos produtos. “Muitas vezes empresas e pessoas criam contas falsas, a fim de publicar opiniões positivas sobre produtos que estão sofrendo reclamações, ou mesmo para atacar seus concorrentes”, comenta.

Fonte: Folha de S.Paulo, Estadão, Jornal do Comércio

ALAVANCAGEM AMEAÇA CREDIBILIDADE DE SITES DE COMPRAS COLETIVAS


Estratégias conhecidas no mercado financeiro como “alavancagem” e que foram em grande parte, responsáveis pela crise econômica de 2008, estão ameaçando a credibilidade dos sites de compras coletivas no Brasil. Estas operações lesam os consumidores, geram queixas e jogam por água abaixo um modelo de negócio de muito sucesso pelo mundo afora.

O grande objetivo de qualquer promoção em um site de compras coletivas deve ser o de divulgação do serviço ou produto que é foco da promoção. O lucro é um fator que não entra nessa etapa da campanha. O objetivo é o de atrair novos clientes e fidelizá-los para que se tornem clientes recorrentes. Pelo menos essa deveria ser a idéia.

As promoções em sites de compras coletivas, dependendo dos termos do contrato, geram uma grande receita em um primeiro momento. Muitos anunciantes se sentem tentados por esse “caixa imediato” as vezes até para fugir de empréstimos bancários com juros exorbitantes como os praticados no Brasil. Ignorância ou providencial cegueira é que essas operações de caixa custam bem mais caro que um empréstimo bancário, mesmo em condições absurdas.

Entre as promoções mais habituais, como as de estadias em hotéis e tratamentos de estética, o índice de reclamações junto a órgãos de defesa do consumidor e sites de reclamações como o Reclame Aqui, tem sido os mais expressivos. Culpa de quem?

Agenciadores de ofertas despreparados

Os sites de compras coletivas têm dado muito espaço para promoções que não resistem a uma simples simulação em uma maquina de calcular. Como pode uma pousada com 30 quartos, taxa de ocupação de 60% e margem de 70% sobre os custos operacionais, se expor a uma venda potencial de 2.000 hospedagens a serem entregues em 180 dias. É simplesmente uma aposta no escuro. Se todos os compradores da oferta exercerem seus direitos, o resultado será uma taxa de ocupação de aproximadamente 80% nos próximos seis meses e uma receita 50% menor. Se a promoção for séria, o resultado é um fiasco que poderá comprometer seriamente as finanças do estabelecimento. Em nosso curso de criação de sites de compras coletivas sempre chamamos a atenção para esse tipo de problema porque ele pode comprometer seriamente a credibilidade de um site.

O que queremos demonstrar com esse exercício de matemática é que se o anunciante não tiver uma exata noção do negócio, corre o risco de ficar inadimplente, justamente com o público que ele tentava conquistar. Resultado; o remédio que mata. O que deveria funcionar como oxigenação para novos negócios através da atração de novos clientes, acaba se transformando em uma situação de marketing negativo e com alto teor de destruição, uma vez que experiências ruins tendem a ter rápida propagação nas mídias sociais, principal canal de divulgação dos sites de compras coletivas.

O profissional que agencia os anunciantes deve ter como foco a verdadeira proposta dessa nova mídia que se chama sites de descontos. O produto não deve ser vendido como uma chance de “fazer dinheiro” em curto prazo e sim como uma forma inovadora e eficiente de captação de novos clientes através de uma ação de marketing digital. Isso é a essência de um site de descontos.

A alavancagem e seus custos

Os anunciantes mal orientados, e muitas vezes, mal intencionados, acham que a oferta em um site de compras coletivas é a chance de faturar um bom dinheiro sem ter que prestar o serviço imediatamente. O resultado é que a necessidade de caixa faz com que a imagem do estabelecimento seja seriamente prejudicada diante de um eventual colapso dos serviços em função de uma demanda por produtos ou serviços que não pode ser satisfeita de forma correta e dentro dos padrões de qualidade necessários. Muitas vezes o estabelecimento não tem a logística necessária para atender a demanda que uma campanha dessas pode gerar. Uma pizzaria acostumada a vender 150 pizzas por noite, não pode pular de uma hora para outra para uma demanda de 300 pizzas sem prejuízo da qualidade no atendimento ou do serviço.

O empreendedor consciente sabe que não existe necessidade de caixa que justifique o desgaste da imagem do estabelecimento e muito menos um buzz negativo nas redes sociais. Por isso, muito cuidado na hora de contratar uma campanha em sites de compras coletivas, pois o resultado pode ser uma enxurrada de reclamações.

Se você é prudente em seus negócios no mundo físico, por que ser temerário no mundo virtual? Fazer caixa com compras coletivas é suicídio. Reflita e deixe seu comentário.

terça-feira, 22 de março de 2011

ESQUENTA A BRIGA NO MERCADO DE COMPRAS COLETIVAS


Nos últimos meses, cerca de 20 empresas apostaram no segmento que deve movimentar até R$ 50 milhões em 2011

O formato de compra coletiva pode parecer novo para o consumidor brasileiro, mas vem chamando a atenção de muitos internautas. Por aqui, o segmento teve como pioneiro o Peixe Urbano, que ultrapassou a marca de um milhão de cadastrados no início de setembro. Na medida em que aumenta o número de clientes adeptos ao modelo, no entanto, aparecem novos concorrentes. Nos últimos meses cerca de 20 novos empreendimentos iniciaram suas operações no país. É o caso de sites como ClickOn, Clube Urbano, Oferta X, Deu Samba e Promoo.

Essas empresas estão de olho num mercado que estima ter faturado R$ 1 milhão em junho, R$ 4 milhões em julho, R$ 6 milhões em agosto e deve movimentar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões em 2011, alcançando entre sete e oito milhões de usuários até o fim de 2010. O modelo de negócios é simples. A partir das parcerias com empresas, principalmente de gastronomia, entretenimento e beleza, os sites disponibilizam ofertas diárias com descontos que podem variar de 50% a 90%.

Com a possibilidade de investimento inicial baixo, os clubes de compras coletivas agradam os consumidores e beneficiam as empresas que conseguem promover seus produtos e serviços, tirando o internauta da frente do computador e levando-o para o ponto-de-venda. De forma geral, os consumidores são jovens e ávidos por novidades a preços arrebatadores. Por isso, o segredo é conhecer o comportamento deste cliente, oferecendo opções que agradem. A equação de serviço ou produto interessante mais preço promocional é certeira.

Conceito aplicado surgiu nos EUA

Apesar do sucesso nos últimos meses, o serviço não é exatamente novo por aqui. "O modelo já havia sido proposto no país por volta do ano 2000, com sites como Mobshop, por exemplo. Mas fracassou porque naquela época a segurança do ambiente web para compras era extremamente questionada, o número de internautas era bem menor e o amadurecimento digital da sociedade brasileira estava em outro estágio", aponta o consultor Fabrício Saad.

Mas os tempos mudaram e o bom desempenho do Peixe Urbano é exemplo disso. De acordo com dados do Ibope Nielsen Online, o site foi acessado por quase dois milhões de pessoas em julho, mais do que a soma de todos os outros sites de compras coletivas contabilizados. Funcionando há cerca de seis meses, e já presente em mais de 20 cidades, o Peixe Urbano fez mais de 400 promoções, que geraram uma economia de R$ 20 milhões aos brasileiros.

O formato utilizado atualmente é baseado no conceito de compra coletiva que surgiu nos Estados Unidos em 2008, com o GroupOn. Presente em 26 países e com expectativa de faturamento anual estimado em US$ 500 milhões para 2010, o grupo criou o Clube Urbano no Brasil.

Conhecimento do cliente

Com mais de 500 mil usuários cadastrados e em menos de três meses no ar, o Clube Urbano representa hoje o quinto faturamento do GroupOn no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França. Por aqui, o site atende 13 cidades e pretende chegar ao fim de 2010 atuando em até 35 municípios.

Entre as ofertas destaca-se a em parceria com a Gelateria Parmalat do Shopping Vila Olímpia, que vendeu 3.900 cupons que dão direito a um petit gateau mais uma bola de sorvete, de R$ 13,50 por R$ 6,75. As ofertas incluem também tíquetes médios mais altos. A Pousada Vida Bela comercializou dois mil cupons que valiam uma estadia mais um jantar, por R$ 110,00.

"Mapeamos o perfil do cliente para encontrar produtos e serviços interessantes e trabalhar em conjunto com o parceiro para veicular a marca GroupOn. A principal vantagem é utilizar a internet para pequenos negócios. Em um dia, trazemos mais de 600 novos clientes para uma pequena empresa, por isso a ferramenta funciona tão bem e está crescendo rápido", diz Daniel Funis, Sócio-Diretor do GroupOn Clube Urbano, em entrevista.

Vendas sem riscos

Outra vantagem dos clubes de compra coletiva é a venda praticamente sem riscos. As empresas parceiras pagam um percentual sobre as vendas, mas se o número mínimo de vouchers não for comercializado não há prejuízo. O serviço também é facilmente mensurável e traz o resultado em 24 horas, com a quantidade de cupons de ofertas adquiridos pelos internautas.

Resultado de um investimento de R$ 17 milhões captados entre um grupo de investidores, o ClickOn também visa conquistar a liderança do segmento. No site, as empresas parceiras podem oferecer produtos e serviços a preços promocionais para os mais de 700 mil usuários cadastrados. Presente em 13 cidades brasileiras, e atuando desde maio, a meta da empresa é chegar a dois milhões de cadastros até o fim de 2010. Nos últimos meses, mais de 200 parceiros fizeram ofertas com o ClickOn e a expectativa é fechar o ano com 1,5 mil empresas associadas.

A maior oferta realizada pelo ClickOn foi em parceria com o Brandsclubs, que vendeu mais de 10 mil vouchers que davam crédito de R$ 50,00 para comprar no outlet virtual por R$ 20,00, um desconto de 60%. Já o Applebee's de São Paulo comercializou mais de seis mil cupons, enquanto a 1900 Pizzeria vendeu mais de cinco mil pizzas.

Empresas com foco regional

Ao lado de grandes players aparecem também empresas como o Promoo. Lançado no início de setembro e funcionando apenas em Porto Alegre, o site é resultado de um investimento inicial de R$ 100 mil e conta com 10 mil internautas cadastros que recebem as ofertas diárias. Até o fim de dezembro, o Promoo espera chegar a 20 cidades e, em 2011, a ideia é chegar a países da América do Sul, América Central e Europa.

O Deu Samba, fundado por um grupo de jovens recém-saídos de Harvard, também aposta neste mercado. A primeira oferta do site nascido no Rio de Janeiro foi ao ar na última semana com a expectativa de alcançar 10 mil cadastros. Atuando também em São Paulo, o Deu Samba já pensa em expansão.

"É muito fácil entrar em novas cidades com a estrutura que temos hoje. A terceira provavelmente será Brasília. Primeiro queremos aprender a fazer direito para expandir em um ou dois meses. A expectativa é que o Deu Samba chegue a mais de 20 cidades", explica Claudia Campos, Sócia-Executiva do Deu Samba, em entrevista.

Segmentação para diferenciar

Com o sucesso do conceito em tão pouco tempo e o crescimento do número de empresas é natural que, daqui para a frente, as empresas pensem em formas de inovar e buscar a diferenciação num mercado que fará uma seleção natural. Mesmo sendo um modelo simples, é possível conquistar os consumidores nos detalhes. Uma saída seria segmentar.

"Uma tendência que deve surgir com força nos próximos meses é a segmentação. Um exemplo é o Bom Proveito, especializado em ofertas no segmento de gastronomia. Acredito também no surgimento de ofertas negociadas especificamente para determinado grupo, como consumidores acima de 65 anos", ressalta Saad.

É importante ainda criar uma personalidade própria. "Há muitos sites surgindo, mas poucos têm a abrangência que adquirimos. O cliente nota essa estrutura. O ClickOn mostra preocupação com detalhes, como desenvolver um layout próprio e garantir um atendimento ao público que resolva efetivamente os problemas que possam surgir", acredita Marcelo Macedo, CEO do ClickOn, em entrevista.

Fonte: Exame.com

COMÉRCIO ELETRÔNICO MOVIMENTA R$ 14,8 BILHÕES EM 2010

O comércio eletrônico movimentou R$ 14,8 bilhões em 2010, alta de 40% ante os R$ 10, 6 bilhões registrados em 2009. A informação faz parte da 23ª edição da WebShoppers, pesquisa anual da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e da e-Bit, divulgada nesta terça-feira (22/03).
As datas sazonais, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Natal, representaram aproximadamente R$ 4,5 bilhões da receita total do ano passado.

O levantamento aponta que, no primeiro semestre de 2011, o faturamento do setor deve ficar em torno de R$ 8,8 bilhões. O montante é 7% maior que o arrecadado durante todo o ano de 2008. A pesquisa estima que, somente nos primeiros seis meses deste ano, quatro milhões de pessoas farão sua primeira compra virtual, chegando assim a 27 milhões de consumidores que fizeram, ao menos, uma compra online até hoje.
No ano passado, o número de consumidores chegou a 23 milhões, o que totalizou 40 milhões de compras em todo território nacional. Em 2010, o valor médio das compras foi de R$ 373, um crescimento de 11% em relação a 2009, quando o tíquete médio chegou a R$ 335.
As categorias mais vendidas em 2010 foram eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%), e eletrônicos (7%).

Compras coletivas
De acordo com o estudo, 61% dos consumidores virtuais disseram conhecer o conceito de compras coletivas e 32% afirmaram que já compraram algum produto. Dos consumidores que já utilizaram esse tipo de serviço, 82% pretendem repetir a dose nos próximos três meses.
A pesquisa mostra que 37% das pessoas que compraram em sites de compras coletivas chegaram ao serviço por recomendação de amigos e parentes. Já 19% afirmaram ter recebido uma promoção por e-mail.

Mulheres na web
O número de mulheres que fazem compras online também tem crescido, sobretudo entre aquelas com mais de 50 anos. Essas consumidoras passaram de 14% para 21% do total de compradoras, entre 2005 e 2010, o que mostra um aumento da senioridade das compradoras virtuais.
O tíquete médio das compras femininas aumentou de R$ 240 em 2005 para R$ 314 em 2010. No entanto, continua significativamente menor ao tíquete médio dos gastos efetuados pelos homens que foi de R$ 425.

Fonte: Época Negócios

segunda-feira, 21 de março de 2011

CONSUMIDOR ABRE A BOCA


Não concederam crédito de R$12 por indicação de amigo!
“Fiz um cadastro no Groupon e li no site que ganharia R$12,00 por pessoa indicada quando esta fizesse a primeira compra no site. Indiquei uma amiga, enviando um link gerado pelo site que foi direto para a caixa de e-mails dela. Estava com ela no dia em que abriu este e-mail e entrou no link enviado por mim convidando-a. Ela fez o cadastro através desse link e no mesmo dia fez uma compra. Após uma semana fui verificar minha conta do GROUPON e não existia nenhum crédito. Fiz a reclamação através do SAC e me informaram que eu devo ter feito algo de errado, me explicaram todos os procedimentos que deveriam ser feitos para que fosse concedido o crédito. Respondi que havia seguido TODOS os procedimentos e a resposta foi: não podemos fazer nada, o crédito é gerado automaticamente. Se não foi concedido é porque fez alguma coisa errada.

Isso é um absurdo! Tremendo desrespeito com o consumidor, fiz questão de seguir todos os procedimentos corretamente, inclusive acompanhando os procedimentos do amigo indicado, para que não desse nada de errado. Já fiz esse procedimento com vários outros sites de desconto (ex.: Peixe Urbano) e não tive nenhum problema.

Aí me pergunto: E os amigos que indiquei e não tenho controle do cadastro deles, quantos créditos mais eu poderia ter conseguido e não foi concedido pelo site. O GROUPON me fez "trabalhar" divulgando seu site e não me pagou nada! Fazendo com isso uma Propaganda Enganosa”.

Mais detalhes no : http://www.reclameaqui.com.br/1126733/groupon/nao-concederam-credito-de-r-12-por-indicacao-de-amigo/

COMPRAS COLETIVAS GERAM MERCADO DE REVENDA DE CUPONS


Novas empresas têm sido criadas para revender cupons, antes que o prazo de validade termine
A febre dos sites de compra coletiva, nos quais internautas obtêm descontos de serviços por meio da compra de cupons promocionais, está alimentando o surgimento de uma "indústria do impulso". Como as promoções feitas em sites exigem do consumidor decisões rápidas para garantir descontos, o internauta age pela ansiedade e compra algo que, muitas vezes, nem vai utilizar. Na esteira desse fenômeno, surge um mercado avaliado em R$ 300 milhões, voltado para a revenda de promoções.

Do R$ 1 bilhão que o setor de compras coletivas deve movimentar em 2011 em venda de cupons, 30% acabam se perdendo, segundo estimativas do mercado. Algumas novas empresas têm sido criadas justamente para revender esses cupons, antes que o prazo de validade termine. Atualmente, há no mercado dois modelos. No primeiro, como no caso do site Peixe Urbano, o cliente que comprou um cupom e não pode usá-lo perde o valor total da promoção. O site tira sua porcentagem e repassa os recursos à empresa conveniada. No segundo modelo, como no caso do site CityBest , o cliente paga parte do valor do cupom e o restante no dia em que for ao estabelecimento que oferece o serviço. Neste caso, o cliente perde apenas parte do valor.

"Fiz uma pesquisa com usuários de sites de compras coletivas e pude identificar que a maioria não usa os cupons porque esquece", explica Erwin Julius, idealizador do Recupom, em entrevista por e-mail. "A compra por impulso é um fato. As pessoas não querem perder as boas ofertas e acabam comprando para garantir. Depois, o esquecimento e a desistência são os principais fatores do não consumo e ocorrem principalmente com os cupons mais baratos", diz o empresário, que abriu a empresa em dezembro do ano passado.

Antônio Miranda, um dos criadores do Regrupe, segue a mesma linha. O negócio parece tão promissor que Miranda deixou a diretoria de inteligência no Groupon justamente para abrir sua própria empresa de revenda de cupons, que entrou em atividade em fevereiro. A empresa, que também concorre com o TrocaOferta e o TrocaDesconto está ativa em 30 cidades do País e deve alcançar o equilíbrio financeiro em três ou quatro meses. "Eu percebia que as pessoas compravam por impulso ou não viam detalhes da oferta e perdiam o cupom", diz o empresário.

Miranda cita como exemplo uma promoção recente - por enquanto são 50 operações por dia - que dava direito a feijoada completa e caipirinha para duas pessoas em restaurante em um bairro nobre de São Paulo. O cupom da promoção foi revendido no site por R$ 10. Além de revender promoções que o internauta afobado não usará, Miranda quer fazer em seu site operações dignas dos melhores cambistas. "Tem o caso em que o site de compra coletiva fez uma oferta que se esgotou no meio dia. A pessoa pode colocar (o cupom) para revender mais caro no nosso site. Lei da oferta e da demanda", diz.

Letícia Leite, diretora de comunicação do Peixe Urbano, questiona o índice de 30% de perda dos cupons. Para ela, a média chega a 15%, mas pode ser maior, dependendo do valor do desconto. Segundo ela, cupons para hotéis, com descontos de até R$ 1 mil, são mais utilizados. "E a pessoa não vai querer perder. Mas em teatro, se tem uma peça em maio, a gente não coloca (o cupom) com muita antecedência, mas perto da data do teatro ou do show, porque o brasileiro não se programa com antecedência."

Ela explica que a empresa tem se preocupado com o nível de descarte de cupons, cujos valores são repassados às empresas cadastradas mesmo se não forem usados. "A gente recomenda que a pessoa leia com atenção todas as informações sobre aquela oferta. Temos cuidado com a descrição do serviço. Se a pessoa não usar o cupom, pode dar de presente. E até revender", diz.

Fonte: O Estadão/SP

SITES SÃO DOMINADOS POR MULHERES



Os sites de compras coletivas são dominados por mulheres. Segundo artigo da presidente da Shopper Experience, Stella Kochen Susskind, no Brasil, 60% das pessoas cadastradas neste tipo de portal são do sexo feminino.

Prova do poder das mulheres quando se trata de compras coletivas é o lançamento do site Loucas por Descontos (www.loucaspordescontos.com.br), um portal focado no público feminino, que agrega as ofertas voltadas para mulheres de diversos sites de compras coletivas.

“As mulheres compram mais, estão mais presentes e, além de serem maioria nos sites de compras coletivas, elas representam 56% dos usuários de redes sociais”, informa a gerente comercial do Loucas por Descontos, Patrícia Soberi.

Tíquete médio
Ainda segundo Patrícia, apesar de comprarem mais, as mulheres ainda gastam menos que os homens, cerca de R$ 30 a R$ 40 por compra.

Dentre os produtos e serviços comercializados em sites de compras coletivas, os que mais chamam a atenção do público feminino são os relacionados a bares e restaurantes, beleza e saúde, além de cama, mesa e banho.

Agente de mudança
De acordo com Stella, em 2010, as compras coletivas movimentaram cerca de R$ 10,7 bilhões e a expectativa é ultrapassar a marca dos R$ 14 bilhões neste ano.

Mesmo assim, diz ela, seja no ambiente virtual, seja no real, os problemas entre empresas e consumidores permanecem, sendo que o atendimento permanece como fator crucial para a fidelização de clientes.

“De um lado temos um novo consumidor que realiza compras (on-line e em lojas), de outro, marcas que levaram para as lojas virtuais os mesmos desmandos e atendimentos impróprios que têm nos estabelecimentos físicos. Essa miopia tem causado sérios transtornos aos Procons do País, que estão repletos de processos e reclamações de consumidores. Em um futuro próximo e com a crescente conscientização do consumidor brasileiro, essas empresas não terão mais espaço no mundo real e virtual”, diz Stella, e completa: “As mulheres, tudo indica, serão agentes dessa transformação do consumo”.

Fonte: Correio do Estado

domingo, 20 de março de 2011

SITES DE COMPRAS COLETIVAS BUSCAM PROFISSIONAIS PARA DIFERENTES FUNÇÕES



Os sites de compras coletivas não só movimentaram as vendas de produtos e serviços de vários setores, como também o mercado de trabalho, através da abertura de novos postos para profissionais de diferentes áreas. Muitos portais estão selecionando funcionários, que podem conseguir remuneração de até R$ 15 mil, dependendo da função.

Um deles é o Oferta Única, que abrirá a partir desde mês mais de 200 vagas em todo o Brasil. O objetivo é expandir a sua base de colaboradores e ampliar o quadro de 120 para 340 profissionais em 2011. Além disso, o site, que atua hoje em 30 regiões brasileiras, planeja triplicar o número de localidades atendidas, atingindo de 80 a 100 cidades brasileiras durante o ano.

O site busca profissionais principalmente para a função de city manager (consultor comercial), que têm a função de atrair estabelecimentos interessados em aderir ao novo sistema de compras coletivas com ofertas de serviços a preços reduzidos, expandindo a base de operações do Oferta Única. No Rio, estão previstas 50 vagas para a função. Os consultores contratados irão se reportar aos gerentes que atuam na sede da empresa, em São Paulo.

Para concorrer ao cargo, o candidato deve ter nível superior, experiência na área comercial e de vendas, habilidade para desenvolver novos negócios e espírito empreendedor. Como trata-se de empresa do segmento de internet, tem maiores chances de crescer o profissional que possuir habilidade para desenvolver novos negócios no mercado de marketing em tecnologia e redes sociais. Os aprovados poderão trabalhar no sistema de home office e obter uma remuneração de R$ 8 mil a R$ 15 mil.

Outras vagas a serem preenchidas são as de web designer, programação, marketing, finanças, administrativo etc. Os interessados podem enviar currículos para o e-mail atendimento@ofertaunica.com.br.

No Peixe Urbano, há 98 vagas abertas em todo o Brasil. Dessas, 68 são para os escritórios do Rio de Janeiro e São Paulo e 30 para outras cidades do país, especialmente na área comercial. Há oportunidades para designers, programadores, desenvolvedores, gerentes de negócios, representantes comerciais, além de cargos ligados à comunicação, marketing off e on-line, financeiro, operações e RH.

Segundo Aline Soares, responsável pela área de RH, para fazer parte da equipe do site, o candidato precisa ser inovador, ousado e perseguir, quase obsessivamente, a qualidade:

- Buscamos pessoas dinâmicas, que gostam de pensar, de tirar ideias do papel e de se divertir no processo. Trabalhar no Peixe Urbano é fazer parte de um time que sonha alto, que gosta de superar desafios e que quer fazer a diferença.

Os candidatos podem acessar o banco de currículos através do site da empresa e informar as áreas de seu interesse.

O Mel na Boca, por sua vez, está contratando para as áreas de vendas, programação, redação e mídias sociais. Este mês, são oferecidas oito vagas no total, sendo duas para programação, uma para mídias sociais, uma para redação e quatro vagas para representantes de vendas, todas com início imediato. Para o próximo mês, mais quatro vagas deverão ser preenchidas. Os interessados em concorrer a uma das vagas podem enviar seus currículos para rh@melnaboca.com.br.

De acordo com o diretor comercial do site, Rafael Serpa, que coordena a equipe de vendas, para trabalhar neste segmento, é necessário sempre pensar no que é bom para o cliente, mas também estar atento e atrair parceiros para o site:

- Precisamos avaliar se é uma boa oferta ou não, nos preocupar se o produto ou serviço é viável. Os profissionais precisam ter grande dedicação e ficar conectados sempre, para não deixar passar uma boa chance.

De acordo com Serpa, um bom representante de vendas do site, por exemplo, pode ter um salário de R$ 6 mil ou mais, dependendo do seu rendimento. Os demais cargos também ganham uma bonificação quando indicam clientes para o site.

A Groupalia, multinacional que atua no segmento de compras coletivas, busca profissionais para atuar na área comercial em diversas regiões do Brasil. As oportunidades são para executivos de vendas e coordenador comercial, com início imediato. Para participar do processo de seleção, os candidatos precisam ter conhecimento na área de prospecção de novos clientes, vendas, lideranças de equipes, ensino superior completo e boa comunicação. Domínio da língua espanhola pode contar pontos na hora da escolha.

A remuneração média é de R$ 1.500 a R$ 4.000 e os interessados podem cadastrar o currículo no site da Allis ou comparecer à unidade e recrutamento da empresa, situada na Rua Bráulio Gomes, nº 36, centro de São Paulo.

Da Agência O Globo

sábado, 19 de março de 2011

OUVIDORIA COLETIVA – PROTEGENDO SUAS COMPRAS COLETIVAS


O fenômeno Compras Coletivas já é uma realidade em praticamente todas as cidades brasileiras. Conforme o site Bolsa de Ofertas, especializado no mercado de Compras Coletivas, atualmente existem mais de 1000 sites em funcionamento em todo o Brasil.
Obviamente com um número tão grande de sites vários estabelecimentos passaram a publicar suas promoções através deste meio, mas pelo que vemos, nem todos estão preparados para atender a demanda gerada por estes sites.
Crescem, na mesma velocidade que os sites de compras coletivas, o número de reclamações dos usuários, que, em sua maioria, estão relacionadas a problemas no atendimento aos clientes nos estabelecimentos.
As reclamações mais comuns são:
· Preconceito aos usuários de cupons: Em alguns estabelecimentos o atendimento aos clientes detentores de cupons promocionais tem sido diferente dos demais clientes. Em alguns restaurantes, por exemplo, chegam a determinar um espaço físico somente para estes clientes;
· Diferença entre o ofertado e o entregue: Todas as promoções têm (ou pelo menos devem ter) suas regras bem definidas. Mas está se tornando normal, no momento da utilização do cupom, aparecerem mais regras e até casos de “venda casada”;
· Falta de feedback: É comum escutar reclamações de usuários que tentaram contato com os sites ou com os estabelecimentos e que por diversas vezes não obtiveram resposta. Alguns recebem as famosas “respostas automáticas”.
Baseado nesta lacuna existente e na falta de atenção com os usuários é que surgiu a Ouvidoria Coletiva (www.ouvidoriacoletiva.com.br).
Assim os novos usuários podem avaliar antecipadamente as reclamações existentes de determinado site ou estabelecimento.
Neste site os usuários podem publicar relatos de suas experiências em sites de compras coletivas, sejam elas boas ou ruins.
Após a publicação dos relatos, a Ouvidoria Coletiva procura interagir com os sites de compras coletivas e estabelecimentos para resolver os casos de reclamações.
Já são mais de 100 relatos em apenas 1 mês de existência e vários casos resolvidos após a publicação dos relatos.
Atualmente os mantenedores da Ouvidoria Coletiva estão fechando parcerias para formar uma assessoria jurídica para ajudar os usuários do site em casos que requerem maior formalidade.
Vale à pena conferir e apoiar o projeto divulgando entre os amigos e conhecidos através das redes sociais. Seguem os dados de acessos da Ouvidoria Coletiva:


Fonte: Softbis

sexta-feira, 18 de março de 2011

RECLAMAÇÕES COM O PROCON



É muito comum ver reclamações que são feitas diariamente por pessoas que se sentem injustiçadas de alguma forma por conta de um produto adquirido ou promessa descumprida. Caso o produto venha com algum tipo de defeito é até mais fácil de resolver mais isso se a empresa for amigável, já no caso de promessas que não foram cumpridas se torna mais difícil pois na maioria dos casos a pessoa injustiçada não consegue provar essa promessa.

O PROCON para aqueles que ainda não o conhece é uma instituição que recebe e tenta solucionar esses casos de injustiças de alguns consumidores que é feita o mais rápido possível, para facilitar a sua vida essa instituição pode ser encontrada em diversos lugares do país, nela você poderá fazer a reclamações de diferentes formas visando sempre em ajudar a todos os brasileiros.

Para você que deseja fazer uma reclamação no PROCON confira logo abaixo como:
A reclamação pode ser feita pro uma pessoa que pode ir até sede do PROCON instalada em sua cidade, ou se preferir até mesmo pelo telefone , mesmo não sendo aconselhável por ser super difícil relatar todos os por telefone. Por este motivo procure reservar um tempo para ir até o PROCON ou então, para o Estado de Mato tem a opção de fazer por carta, um novo canal de comunicação com os consumidores.

Tem interesse em fazer a sua reclamação por carta? Então, no site você saberá como explicar perfeitamente a forma certa de fazer essa reclamação. Um problema muito comum é ver brasileiros injustiçados e ficarem quietos, saiba que isso nunca deve acontecer, por este motivo é que foi criado o PROCON para ajudar toda a população brasileira que sofreu ou poderá sofrer com alguma injustiça.

Para que consiga fazer sua reclamação por carta, não perca mais tempo e acesse agora mesmo o do PROCON através do endereço http://www.procon.mt.gov.br/

 
FRASE DESTAQUE
“Um problema muito comum é ver brasileiros injustiçados e ficarem quietos, saiba que isso nunca deve acontecer, por este motivo é que foi criado o PROCON para ajudar toda a população brasileira que sofreu ou poderá sofrer com alguma injustiça”

CRESCEM PROMOÇÕES E RECLAMAÇÕES NOS SITES DE COMPRA COLETIVA

CRESCEM PROMOÇÕES E RECLAMAÇÕES NOS SITES DE COMPRA COLETIVA



Tratamento para o cabelo com 80% de desconto – a promoção pela internet durou só 48 horas. Nunca o salão conquistou tantos clientes de uma vez. “São 233 novos clientes que vão conhecer meu salão e eles podem indicar para outros clientes”, comenta o cabeleireiro Charles Adami.

Nos sites de compras coletivas é assim: um cliente puxa outro, porque é preciso fechar um grupo para a promoção valer. “A gente não precisa sair de casa para fazer uma compra. Já fica mais prático: só um cliquinho e pronto”, destaca a administradora de empresa Kalila Gomes.

Para a estudante Taís Silvetto, a compra também foi rápida, mas decepcionou. Ela pagou e não conseguiu fazer um passeio para a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Ou não formava grupo ou o grupo já estava formado e a gente ficava de fora”, lamentou.

Um portal registrou, nos últimos 12 meses, 8,5 mil reclamações de consumidores contra os sites de compras coletivas. Preço baixo, mas com prazo determinado – um relógio é que estimula o consumidor a adquirir um produto ou serviço sem muito tempo para pensar e ainda convidar outras pessoas a comprar para que a promoção tenha validade. Mesmo assim, é possível tomar alguns cuidados para aproveitar as ofertas sem problemas.

“Na própria internet, onde ela vai efetuar a compra, ela consegue consultar no site da empresa se ela tem algum tipo de reclamação anterior”, orienta José Viana, proprietário de site de compra.

Uma pesquisa mostra que o número de sites de compras coletivas saltou de 405 em dezembro para 1.025 no mês seguinte. Eles são responsáveis pela proteção dos dados fornecidos pelo consumidor. “O site é um instrumento de captação e agenciamento da formação do grupo. Portanto, haverá, sim, responsabilidade do site”, afirma Eginardo Rolim, representante do direito do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará.

Por isso, o analista de sistemas Pedro Pisandeli aconselha a escolher sites com certificações de segurança.

“Algumas pessoas mal-intencionadas se aproveitam dessa febre de sites de compras coletivas e começam a disparar e-mails com promoções falsas. É preciso ter muito cuidado e muita cautela e pesquisar antes para saber se a promoção é legal; se a empresa que está oferecendo o serviço realmente existe; e se aquela oferta realmente existe”, explica o analista de sistemas.



Fonte: G1

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sites de compra coletiva tem obrigações especiais, saibam quais.

Os deveres dos fornecedores de tais produtos são os mesmos de qualquer um que possua estabelecimento comercial físico. Respondem pela segurança, informações claras, vícios/defeitos, ofertas, publicidade e por práticas abusivas.
Os direitos dos consumidores utilizadores da internet para fazer as compras são parecidos com os daqueles adquirentes de um bem em loja física, com alguns benefícios, por exemplo:
- possibilidade de desistência no prazo de 7 dias a contar do recebimento do produto ou serviço;
- devolução do valor pago integralmente em caso de arrependimento no prazo acima, com atualização monetária se o caso.
Deve-se tomar muito cuidado, ainda, com a segurança. Estes sites de compras coletivas fazem a transação sempre online e podem os consumidores ser vítimas de criminosos (eis que ali estarão seus dados pessoais e muitas vezes até informações sobre cartões de crédito).
O ideal é pesquisar sobre as empresas em que pretende fazer compras para apurar se há reclamações em relação aos produtos e serviços que disponibilizam. Também sugerimos que as aquisições sejam realizadas em empresas cuja idoneidade ou reputação sejam reconhecidas pelo mercado, preferencialmente se estas possuírem também um endereço físico conhecido.
Há que se destacar que têm sido criadas delegacias para apuração de crimes virtuais, já que as comuns possuem muito mais dificuldade por conta da ausência de técnicos que possam auxiliar com precisão e rapidez sobre as maneiras mais rápidas de solucionar os problemas decorrentes de tal relação.
Caso o consumidor queira reclamar pelos serviços e produtos adquiridos, ele deve buscar o Juizado Especial Cível (caso o valor do prejuízo seja igual ou inferior a 40 salários mínimos), a Justiça Comum e até órgãos administrativos de defesa como o Procon, sempre acompanhado de um advogado de sua confiança.